quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Primeira vez doente

A tosse começou bem tímida, pensei até que ela tinha tido um pequeno engasgo. No dia seguinte, sábado de manhã, notei de novo, um pouco mais forte. Todos começaram a dizer: "isso é por causa do dente. Meus filhos ficavam assim também". Deixamos passar e curtimos o fim de semana. Churrasco, passeio no shopping, almoço na casa do avô. Normal.

No domingo, a situação piorou. A tosse começou a ficar cheia. A respiração ficou com um chiado de dar dó. Ela teve um pouquinho de dificuldade de mamar, logo assim que acordou. O que fazer? Não queríamos levar numa emergência. Será que a pediatra atende o telefone hoje?

Liguei na segunda e ela não ia atender no dia. Mas, como tinha consulta na terça, deixei. O resultado? Expectorante, aerosol, gotinhas no nariz e fisioterapia respiratória. Claro que a coitadinha estranhou tudo isso e chorou muito. Botou a boca no trombone. E eu chorei junto com ela.

Como até o oitavo mês nenhuma doença tinha aparecido, ficamos com aquela falsa impressão que nada poderia atingir nossa filhinha. Meu Deus, nunca senti uma angústia assim. A cada tossida meu coração doía mesmo, ficava apertado, minha respiração travava.

Outro acontecimento nada agradável foi quando levei uma queda da rede, com ela. Estava amamentando e foi bem traumático pra Luiza. Quase não para de chorar. Não tinha consolo, balanço ou canção que acalmasse minha pequena. Depois, de tando chorar, dormiu.

Sei que são coisas que acontecem, mas a primeira vez assim não foi nada fácil
Ela já está melhor. Que Deus me ajude e me dê forças para para crescer com as situações adversas.

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