sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A volta ao trabalho

Mais uma etapa das nossas vidas vencida com muita tranquilidade. Era hora de voltar a trabalhar e me separar, temporariamente, da minha pequena.

Quando você diz: "vou ficar sete meses de licença", parece uma eternidade. Saí em abril e só voltei agora em novembro. Parece até que para mim o ano só vai ter cinco meses. É que por mais difíceis que sejam os primeiros dias ou primeiros meses de um bebê, no fim das contas só ficam as coisas boas guardadas na sua memória.

Fazendo um balanço da minha licença maternidade o que ficam são os sorrisos, as brincadeiras, as mamadas cheias de carinho, os banhos divertidos, as saídas com a vovó ou o papai da Luiza, os telefonemas dos amigos cheios de saudades... Claro que nesses dias existiram cansaço, muito trabalho, falta de tempo até pra tomar banho! Mas tudo isso faz parte, você faz de modo automático, e se renova a cada dia, quando aquele serzinho tão pequeno te solicita, rindo ou chorando.

A ansiedade começou a bater há mais ou menos duas semanas antes da licença acabar. A dor no estômago foi o primeiro sinal de preocupação. Passamos uma semana treinando a nova rotina da Luiza. Procurei fazer as coisas no mesmo horário em que elas iam acontecer na minha ausência. A alimentação também foi adaptada para que ela não precisasse de leite no período em que eu estaria fora. Até tentei ordenhar e deixar o leite no congelador, mas como saiu pouquinho (60 ml - apesar de eu saber que se eu insistisse, com o tempo o volume de leite iria aumentar) e ela ficou bem com um suquinho no meio da manhã e a papinha salgada no almoço, resolvi me poupar de mais esse esforço.

"Pensei que você ia sofrer mais, que ia passar a manhã chorando!". Foi o que muitas pessoas me disseram. Mas, graças a Deus, não foi tão ruim quanto eu mesma imaginasse que ia ser. Senti vontade de chorar assim que deixamos ela e saímos no carro. Mas passou logo, as lágrimas nem chegaram a cair. Confesso que no primeiro dia meu coração ficou um pouco apertado. Mas nada desesperador.

Fiquei muito feliz com a recepção dos meus amigos e colegas de trabalho. Foi muito bom poder me sentir útil, produtiva. Estava com saudade também do meu trabalho em si, que adoro fazer. Peguei o rirmo rapidinho!

Besteiras que senti falta: andar no banco da frente do carro, me maquiar com calma, me arrumar. Luiza também ficou bem: brincou bastante, dormiu, comeu direitinho. Quando chegamos, ela olhava pra mim e pro pai, sem acreditar que estávamos mesmo ali na frente dela. Jogou os bracinhos e pulou no meu colo, doida pra matar a saudade do leitinho da mamãe.






3 comentários:

  1. Acredito que ela entendeu que o carinho e dedicação da mamãe, seriam supridos por alguns instantes somente, pela mesma dedicação da vovó... Essa pentinha é muito sortuda mamãe!!!

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  2. na próxima gravidez é que não vai ter tempo de yoga, nem de musculacao, nem de frescurinha não... A Luiza vai está bombando, danada, te dando cada resposta... Você vai tá muito mais ocupada,e sem deixar de falar, mais "veinha" também...

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    1. É mesmo... Já disse pro Fabio: vc vai ter que ficar comigo, mesmo se eu embarangar!!

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